sexta-feira, 25 de junho de 2010

Votação sobre a caça comercial de baleias é suspensa pela CIB

Após dois dias de reuniões a portas fechadas, a Comissão Internacional da Baleia (CIB) não chegou a um consenso sobre o futuro desses cetáceos e, por isso, prorrogou a votação da proposta que permitiria a caça comercial pela primeira vez em 25 anos. A WSPA está satisfeita com a prorrogação e clama aos membros da CIB que usem este período para considerar a crueldade inerente à atividade.
Apesar de ainda haver uma reunião hoje, está claro que as negociações foram em vão e que a proposta de suspender parcialmente a proibição da caça comercial de baleias não será colocada em votação. A WSPA lamenta o fato da proposta não ter sido rejeitada por completo e espera que os próximos meses sejam destinados a avaliar seriamente os problemas que envolvem a caça.
A Gerente de Mamíferos Marinhos da WSPA, Joanna Toole, afirmou: “Uma suspensão temporária da caça foi concedida, mas as baleias ainda não estão fora de perigo. A WSPA chama a atenção da CIB e dos 88 países-membro para o fato de que a caça é intrinsecamente cruel e inaceitável no século XXI. A WSPA continuará trabalhando arduamente para acabar com essa indústria – ao mesmo tempo, a CIB deve manter e reforçar a proibição da caça comercial”

Alternativas à crueldade

Durante as reuniões, vários países, especialmente Mônaco, Costa Rica e Alemanha, apresentaram sugestões alternativas, como o uso sustentável das baleias, o que inclui o turismo de observação.
Joanna Toole afirmou ainda que a WSPA vai tentar trabalhar junto às nações que não praticam a caça comercial para assegurar que as baleias – e não a caça  – se tornem o futuro da CIB.

Recente vídeo mostra a necessidade de se manter a proibição da caça

No início deste mês, a WSPA lançou um vídeo que mostra a realidade brutal da caça comercial de baleias na Noruega, e demonstrou porque a proibição internacional da atividade deve ser mantida, e não suspensa. A filmagem foi realizada em uma investigação liderada pela WSPA no final de maio, junto às ONGs parceiras “Sociedade Norueguesa de Proteção Animal”(Dyrebeskyttelsen Norge) e NOAH – for Dyrs Rettigheter.
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